Sunday, January 4, 2009

Vamos lá ver se consigo postar com foto.


Sunday, May 11, 2008

Planet Hemp

Estou passando por uma fase de
conformismo.
O ponto de vista de todo mundo parece ser válido e todas as grandes discussões da época parecem complicadas demais para tomar um partido.
Prefiro apenas ouvir e não opinar.
Bem, com certeza se tiver algo pra falar, vai ser apenas para atiçar e fazer continuar a discussão.
Aliás, fico pensando se estou errado em pensar assim.
Ou será que não existem verdades absolutas?
E tudo pode ser resolvido se apenas os dois lados enxergarem por todos os ângulos.
Vamos tomar por exemplo a questão do
Iran x EUA:
Iran quer poder nuclear e está a um passo de ter. Alguns amiguinhos influentes do Iran, adorariam ter uma bomba pra poder jogar nos EUA.
O Iran tem o direito de ter poder nuclear.
EUA tem o direito de se defender.
Como confiar em alguem que tem bons amigos que atariam uma bomba a si mesmos pra te matar?
E é necessário ir a guerra só porque outro país "poderia" ser uma ameaça?
Existe contrato verbal? Se existe, como seria uma assinatura?
É possível viajar no tempo?
Postei essa foto de pão de hemp para te deixar com fome, ou para mostrar a alta dos derivados do milho nos Estados Unidos?
Realmente... $5.39 por um pão? Mesmo que tenha hemp!!?
Repare que o pão ao lado é um "pão para mulheres" por $4.99.
Agora que já temos o pão para hippies, hipocondríacos(orgânico) e mulheres, temos que ter o pão para cowboys bêbados, e, é claro, o pão arco-íris, para todos aqueles que ainda não se decidiram entre o pão para mulheres e o normal.
Chegado algum ponto, algo de ruim vai acontecer. Indiferente do que lado se está.
Eu fico de fora por enquanto. Será que tem jeito?
Eu não ía postar nenhum cd hoje. Mudei de idéia porque tenho uma amiga aqui que precisa ouvir este álbum duplo ao vivo do Djavan. Pra falar a verdade talvez ela até já tenha ouvido, mas gostaria que ela ouvisse de novo.
Já ouvi alguém reclamar que estes cds ficaram comerciais e que se quiser curtir Djavan, tem que ouvir as coisas antigas... Eu não vou nem comentar sobre isso.
Na verdade eu indicaria este cd pra qualquer um que queira fazer um álbum ao vivo.
O trabalho de mixagem é excelente. Ouve-se tudo nitidamente. Tomaram cuidado para só colocar o som da audiência quando realmente importa.
Nota-se porém que as audiências são formadas em maioria por um público feminino, extremamente educado. Provavelmente universitárias de classe média-alta... hum. Nada que eu tenho algo contra universitárias de classe média-alta, muito pelo contrário. Adoraria ter um público desses ouvindo minha música. Imagine o poder e influência que não teria sobre uma geração inteira. Hum... Interessante esse ponto de vista, não?
Bem, de qualquer maneira está aí:
cd1 http://rapidshare.com/files/114246294/Ao_Vivo_Disco_1.rar
cd2 http://rapidshare.com/files/114249760/Ao_Vivo_Disco_2.rar

Tuesday, March 25, 2008

Miss Piauí e Mr. O'Brien


Agora gostaria de demontrar minha ingratidão por aqueles e-mails do "power point", ou qualquer programa estúpido que seja aquele.
Cansei.
Fico pensando se sou só eu. Porque parece que todo mundo quer dividir e espalhar aquelas malditas mensagens de amor, carinho, e filosofias de Miss Piauí.
Ou será que é raiva? Todo mundo recebe aquela merda e manda pra toooooodo mundo da lista de contatos só de raiva? Será que rola uma seleção, ou o vilão simplesmente clica naquele botão de "selecionar todas", e solta uma risada maligna?
-"Como foi fácil!!" "MUAHAHAHAHA!!!"
Pior são as estorinhas. Que acabam se tornando uma enciclopédia de erros ortográficos, terminando sempre com alguma lição de moral de biscoito da sorte, seguido por outra anedota ameaçadora sobre algum infeliz que não mandou a mensagem pra toooooodo mundo da sua lista de contatos, e morreu no dia seguinte esmagado por um guindaste.
E então surge a questão: Quem é o idiota? O criador, ou o distribuidor?
-Os dois?? Provavelmente. Mas quem é o criador? Algum professor de escola de informática medíodre, frustrado com sua profissão condenada? Talvez alguma professora de português, cansada de dar lição de moral pra apenas seus alunos, que finalmente perceberam que não devem levá-la a sério?
Estranho. Só consegui pensar em professores fazendo isso... Acho que tive muitos professores que... aham... Acho que vou deixar nisso.
Vou aproveitar pra dizer que qualquer outro tipo de mensagem *.pps pode ir à merda junto com quem está enviando. Cansei das fotos de acidentes, ocasiões estúpidas, gatinhos fofos e... qualquer merda que for... Se for em .pps eu não abro e ainda coloco teu e-mail na lista de lixo eletrônico. Aliás, só me mande e-mail se tiver algo de interessante pra me falar e só se for exclusivamente pra mim.
Obrigado.
Agora, falando de música, queria apresentar um estilo um pouco diferente, que aprendi a gostar muito. Não tem um nome "apropriado", mas aqui a gente costuma chamar de western swing. Não "Texas Swing", como muitos texanos o gostariam de chamar, porque não acho certo um estilo musical, por qualquer que seja, leve no nome delimitações políticas. E também porque o estilo nasceu na verdade, no estado americano de Oklahoma com um barbeiro (o que corta cabelo)-violinista de voz aguda chamado Bob Wills. Mas esse eu vou deixar pra outro post.
Esse aí de cima é um violonista de muita experiência por aqui, chamado Rich o' Brien. Você vai encontrar o trabalho dele em alguns albuns de música cowboy.
Não é grande compositor e tem pouquíssimos trabalhos solos, e esse em particular é um dos únicos divulgados para venda nas lojas que encontrei. Mas, o violinista Randy "Snuffy" Elmore, faz uma participação genial e deixa o album muito mais do que inicialmente aparenta.

Rich o' Brien - Seasons, Roads and Faces
http://rapidshare.com/files/102590367/Seasons__Roads__And_Faces.rar

Sunday, March 2, 2008

Perdido na Tradução.


Acredito que de certa forma é meu "dever" comentar com quem quiser ouvir, sobre as curiosidades deste país em que moro e que, aos poucos, estou aprendendo a chamar de "home" (porque "lar", será sempre no Brasil mesmo).
Também acredito em vida noutras galáxias, mas isso não vem ao caso.
Dada a introdução, gostaria de começar num assunto entitulado:
"Hollywood, Na Maioria Das Vezes, Faz Filmes Pra Americanos"
Por exemplo, não sei se alguém assistiu Napoleão Dynamite por aí, mas é cheio de ridicularizações da cultura norte-americana que só alguém que mora aqui poderia entender. Gostaria de ser mais específico, mas acho que ter explicar uma piada pra alguém que provavelmente nunca ouviu 'a piada', é um saco.
Outra:
Aquela cena do início do filme "Office space" (acredito que brasileiros menos americanizados o conheçam mais pelo nome infame: "Como enlouquecer seu chefe"... [péssima]), em que o cara encosta na maçaneta da porta do trampo e toma um choque. Hum.... não, a maçaneta não tem curto... ou fio solto. Aqui, eletricidade estática é um cú. Onde moro, já que sei que não tem como evitar, eu procuro sempre fechar a porta do carro com partes do corpo menos sensíveis ou expostas, na esperança de diminuir a maldita dor do choque. Cotovelo, pé e bunda são preferíveis.
Não é a dor mais forte do mundo, mas depois do seu quinto maldito choque do dia, e o terceiro em seguida, você quer arrancar a cabeça daquele fdp do Newton!!!
Nem contato físico entre pobres seres humanos escapa a essa grotesca piada da natureza... :
-Me dá um beijo amor...
-AAAAAHHHYH!!!!@! FILHO DA PUTA!!!!
-..........
Ah! E como explicar pra vocês o terrível preconceito contra pedestres? Sim, aqui, descriminamos, estranhamos e tememos pedestres... Talvez seja mais fácil explicar pra algum paulista.
Quando primeiro cheguei a cidade de Colorado Springs há pouco mais de dois anos, era uma quinta-feira. Pensei que fosse algum feriado. Carros haviam sim, mas gente na rua? Nenhuma alma. E basicamente ficou assim. Até hoje.
Se algum infeliz resolve caminhar aquele seu quarteirão de 3 kilômetros pra ir pra farmácia da esquina, é rapidamente taxado como delinquente, bêbado, preguiçoso (não tem carro, logo, não trabalha, ou ao contrário), marginal, louco ou simplesmente coitado.
Sim. O cara ainda tem que ser equilibrista pra enfrentar o gelo, esquimó pra aguentar o frio, e que deus tenha piedade da alma dele se tiver que atravessar alguma avenida.
E se não bastasse, as calçadas são a piada arquitetônica da cidade. Num quarteirão, uma calçada linda, larga e lisa... Atravesse a rua e... Você continua na rua.
A calçada acabou.
Ela começa de novo a daqui a dois quarteirões... Boa sorte!
Mudando radicalmente de assunto, porque estou cansado de escrever, o álbum que está postado logo abaixo não é fácil de encontrar. Na verdade, é o primeiro de uma coletânia da antologia. Os Mills Brothers são um grupo vocal incrível que gravaram seus primeiros sucessos no começo dos anos 30. Este primeiro album tem alguns destes e outras versões de músicas de sucesso da época, hoje, clássicos da cultura americana. Ainda não sei se os Mills Brothers faziam música branca, ou se essa era parte da música negra daquela época...
De qualquer maneira, o som é bom. Swing puro e arranjos vocais interessantíssimos.
Tenho que mencionar meu amigo Stew Miller por emprestar esse álbum e me apresentar ao som(não que ele vá ler isso, mas achei que seria boa idéia mencionar o cara).

The Mills Brothers Anthology cd1

Tuesday, February 26, 2008

Macarrão ao Alho, Bacon, Tomate e um trem Verde


Estava aqui, na cozinha, fazendo janta, ouvindo música... pensando que eu devia escrever mais um post. Mas como começar... ainda não sei. Então resolvi escrever qualquer merda.
Escrevi.
Mas o som... o som é outra coisa. Adoro esse álbum.
Logo de cara, na primeira faixa os caras já te jogam uma bomba de arranjo. Repare na simplicidade e efetividade dos arranjos e solos. Os caras lembram a gente que existe uma coisa chamada dinâmica e mostram a importância da disciplina em qualquer grupo. É. Naquela época não rolava 300 tomadas não. No estúdio era uma fitona e na hora de apertar o botão era "shut up and play". Bem... pelo menos foi o que ouvi.
Mas as fontes são confiáveis.
O som é limpíssimo. Escuta aí:

The Dave Brubeck Quartet - Time Out


Sunday, February 24, 2008

Avante, Bloggers!!!




Sim, sim, sim. Resolvi criar um blog.
Porquê?
Talvez porque ando tendo muitos pensamentos que sinto necessidade de colocar pra fora. Muito lixo, é óbvio, como qualquer ser humano. Cabe a quem ler decidir o valor da palavra.
Interessante que a palavra Blog, sempre me lembrou aquele filme antigo "The Blob"... É, acho que era isso. Lembro somente a primeira cena em que um velhinho cutuca com um pau uma bola de geléia de uma cratera no chão... Depois sobe o braço dele bem devagar, enquanto ele, parado, olhando, fica absolutamente imóvel, enquanto o negócio começa a comê-lo vivo... sei lá.
É um daqueles filmes que vc sabe que já assistiu mas não lembra bulhufas, fora uma cena ou outra, que, por sua vez, foi provavelmente metade gerada por sua imaginação, numa tentativa de colar fragmentos de informações. Muito como aquelas viagens que a gente faz quando é bem moleque:
-"Já foi à Disney?"
-"Pô, sim, claro, mas não lembro porra nenhuma."
"....!"
Bem, pra deixar o Blog um pouco mais interessante, resolvi dividir um pouco de música também, que, na maior parte dos casos, foi dividida comigo por outra pessoa (que não conheço) e assim por diante.
Mas, ao contrário do que fazem a maioria dos internautas, (me perdoem os intelectuais e musicólogos de plantão) vou dar a minha opinião sobre o álbum. E talvez eu poste algo que não goste também... só porque posso. É. Acho que vou começar assim, sim:
Por mais que eu tentei, ainda não consegui gostar do Herbie Hancock. Mas vou dizer que tentei muito, mas muito mesmo. Ainda que curto bastante do trampo e composições mais antigas dele com os Head hunters, etc. O cara é um monstro, quem pode negar? Muito mais músico do que jamais sonharia em ser.
Mas voltando ao assunto... (suspiro) Será que não existe Jazz irresponsável? Ou simplesmente chato?
Sei lá. Acredito que a música tem que te levar a algum lugar, e talvez não precise ter um sentido específico, mas definitivamente uma finalidade. E, na hora de sentar pra ouvir esse cd, num estado completamente careta, me vi num tédio violento. Tanto, que deu vontade de escrever um blog...!
Outra: de repente o som até te leva lá, mas depois te deixa lá pra morrer... Num lugar solitário e frio, onde nada faz muito sentido e tudo o que é criado não dura mais que meio compasso.
É... Talvez tenha exagerado um pouco, mas foi mais ou menos o que senti ao ouvir esse cd.
Devo adicionar que, em alguns poucos momentos eu realmente curti. Mas aí já estava escrevendo... Ah, Dane-se! Acho que esperava mais, especialmente pelo grammy que o H.H. ganhou por ele.
Quer ouvir? Tá aí. Fala o que achou.

Herbie Hancock - River: The Joni Letters
http://in.solit.us/archives/download/122294
Senha: levente
Créditos: larsan44